LESÕES DO CRUZADO ANTERIOR
O ligamento cruzado anterior é responsável por manter a estabilidade da articulação do joelho. Ele contribuiu para evitar que o joelho se desloque para frente.

A lesão do ligamento cruzado anterior é a mais comum lesão ligamentar do joelho. Estima-se que 400.000 reconstruções ligamentares são realizadas anualmente no mundo.
O aumento da população em práticas esportivas e recreativas, e o incremento nos acidentes de trânsito, vem colocando mais pessoas sob risco de lesão.
Apesar de parecer que o principal mecanismo de lesão envolve um contato entre um atleta e outro, isso não é verdadeiro.
A maioria das lesões acontece sem qualquer contato, com o pé apoiado no chão, o joelho entre 0-30 graus de flexão, o joelho em valgo (pra dentro), o fêmur rodando interno e a tíbia rodando externo, tal qual a foto abaixo:

Esse é o mecanismo mais comum, porém vários outros podem ser causas de ruptura.
Em torno de 50% das lesões do cruzado anterior, vem acompanhadas de outras lesões. As lesões de menisco são as lesões associadas mais comuns, e em segundo lugar, combinada com lesões de outros ligamentos do joelho.
E agora que eu rompi o cruzado doutor, como vou tratar?
O tratamento conservador, com programas de reabilitação, prevenção de novos entorses com treinamento de saltos e aterrisagens pode ser indicado para casos específicos.
O tratamento cirúrgico acaba sendo o padrão, tendo em vista que este ligamento NÃO CICATRIZA.
O tratamento cirúrgico consiste em retirar de outro sítio uma estrutura que será preparada para substituir o ligamento lesado.
Doutor, e se eu não tratar minha lesão, o que acontece?
As principais consequências são lesões de menisco ou seu agravamento. Falseios dolorosos recorrentes, que levam a lesões de cartilagem e artrose (desgaste) precoce da articulação.
Outras consequências são a perda de musculatura e consequentemente de força no membro machucado, além de dores persistentes.
Decidi, eu vou operar! Mas Doutor, como será depois?
O objetivo é que o paciente retome suas atividades sem qualquer prejuízo das suas funções.
Para que isso ocorra um programa de reabilitação, que deve ser rigorosamente seguido, é necessário.
É um processo que deve começar idealmente ainda no ambiente hospitalar. E ser seguido por um período mínimo de 180 dias, que a depender das necessidades individuais pode ser expandido.
Para decidir qual melhor tratamento, consulte o ortopedista.
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